Soltam-se as amarras e a nau segue mar a dentro, ao bel prazer das correntes de vento que banham o hemisfério sul desta américa tão espantosa em suas relações políticas.
E ri-se a orquestra irônica, estridente...
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais ...
Se o velho arqueja, se no chão resvala,
Ouvem-se gritos... o chicote estala.
E voam mais e mais...
Presa nos elos de uma só cadeia,
A multidão faminta cambaleia,
E chora e dança ali!
Um de raiva delira, outro enlouquece,
Outro, que martírios embrutece,
Cantando, geme e ri! ( Navio Negreiro/Castro Alves )
Rindo de tudo e todos, eis que reaparece a velha máquina de vícios e pecados. Comprando a alma de quem grita. Mas grita o que? Independência... independência... independência. Mas morre na praia como uma baleia desgovernada, em busca de uma direção correta que a levará fatalmente à morte. Independência gritam tantos mais... independência gritam os desavisados. Morte aos ideais... Terra para os capatazes e choro para os sonhadores. O que queres, uma vitrine? Ao acaso sois tu um produto exposto à escolha de todos? Ao acaso caminhas em direção aos teus objetivos ou padecerás única e exclusivamente abraçados aos ideais alheios. Avante sigamos. Combalidos mas não vencidos. Surpresa? Mais nenhuma. Verdade? Todas. E saúde ao povo de São Lourenço da Mata. – Tim... tim...
E ri-se a orquestra irônica, estridente...
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais ...
Se o velho arqueja, se no chão resvala,
Ouvem-se gritos... o chicote estala.
E voam mais e mais...
Presa nos elos de uma só cadeia,
A multidão faminta cambaleia,
E chora e dança ali!
Um de raiva delira, outro enlouquece,
Outro, que martírios embrutece,
Cantando, geme e ri! ( Navio Negreiro/Castro Alves )
Rindo de tudo e todos, eis que reaparece a velha máquina de vícios e pecados. Comprando a alma de quem grita. Mas grita o que? Independência... independência... independência. Mas morre na praia como uma baleia desgovernada, em busca de uma direção correta que a levará fatalmente à morte. Independência gritam tantos mais... independência gritam os desavisados. Morte aos ideais... Terra para os capatazes e choro para os sonhadores. O que queres, uma vitrine? Ao acaso sois tu um produto exposto à escolha de todos? Ao acaso caminhas em direção aos teus objetivos ou padecerás única e exclusivamente abraçados aos ideais alheios. Avante sigamos. Combalidos mas não vencidos. Surpresa? Mais nenhuma. Verdade? Todas. E saúde ao povo de São Lourenço da Mata. – Tim... tim...